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Candidíase Vaginal: Causas, Sintomas e Tratamento

biquini na areia

Coceira, corrimento, dor, inchaço e vermelhidão vaginal são alguns dos sintomas chatos que costumam preocupar muitas mulheres com candidíase vaginal. São, inclusive, aqueles que mais as levam a agendar consultas ginecológicas.

E como, na maioria das vezes, a primeira solução para descobrir qual doença pode estar causando tudo isso é correr para a internet para pesquisar, é preciso atenção: nem sempre o diagnóstico certo é aquele que aparece no resultado da pesquisa.

No caso dos sintomas ginecológicos, geralmente as alterações na vagina causam um verdadeiro pânico entre as mulheres. Muitas se perguntam: será que o que eu tenho é uma doença sexualmente transmissível, alergia ou infecção? Mas, em muitos casos, o diagnóstico é apenas um: candidíase vaginal.

Para facilitar o entendimento sobre a candidíase vaginal, suas causas, sintomas e tratamento, você vai descobrir com esta leitura:

  • o que é candidíase vaginal
  • quais são as causas da doença
  • como acontece a transmissão do fungo
  • quais são os sintomas
  • o que é candidíase vaginal recorrente
  • como descobrir o diagnóstico
  • quais são os tratamentos recomendados
  • quais complicações acontecem a partir de uma candidíase não tratada
  • como se prevenir contra a doença

Vamos lá?

O que é candidíase vaginal ou candidíase feminina?

Causada pelo fungo oportunista Candida albicans, a candidíase é uma infecção que pode aparecer na boca, na garganta, na pele, nas partes genitais de homens e mulheres, nas unhas e até mesmo nos mamilos de mães que amamentam.

A candidíase vaginal é a forma mais comum da doença. Trata-se de uma micose que provoca infecção na vagina e na vulva (parte externa da vagina). Por isso, também é conhecida como vulvovaginite por Candida.

A doença pode atingir meninas e mulheres de qualquer idade, por diversos motivos.

Curiosidade à parte, o nome do fungo pode ser traduzido como Candida alba ou Candida branca, porque cria colônias esbranquiçadas onde se hospeda.

Muitas mulheres possuem o fungo, digamos que adormecido, na boca e no sistema digestivo, mas nem sempre ele se manifesta. Pode parecer confuso de se entender, mas resumindo: ter o fungo no organismo não significa estar com candidíase.

No entanto, basta o sistema imunológico demonstrar qualquer sinal de fraqueza ou o pH ácido da vagina sofrer alteração ou ainda acontecerem mudanças na flora bacteriana da região e, pronto, a Candida albicans tem o cenáro favorável para se multiplicar e provocar infecções.

A doença, também conhecida como candidose ou monilíase, é tão comum que afeta 3 em cada 4 mulheres ao longo da vida.

De acordo com um estudo publicado no período inglês The New England Journal of Medicine, 75% das mulheres já tiveram ou terão um episódio de candidíase vaginal.

E, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a candidíase vaginal não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). Isso porque, na maioria dos casos, o fungo já existe no corpo, mas não está progredindo. Sem falar que mesmo mulheres que nunca tiveram relações sexuais também podem vir a desenvolver essa micose vaginal.

Quais são as causas da doença?

A candidíase vaginal está associada a causas como: alterações hormonais, baixa imunidade do organismo, mudanças na flora de micróbios da vagina e redução no pH ácido da região.

Vamos a um exemplo bem comum e que praticamente toda mulher já viveu: colocar o biquíni preferido, entrar no mar ou na piscina, e ficar horas por ali, tomando sol e sem se enxugar. Como o fungo se desenvolve na vagina, que é um lugar quente e úmido, ganha uma facilidade a mais para se multiplicar, já que tem o tecido do biquíni molhado dando cobertura para isso.

Quer ver outras situações comuns ao dia a dia, que muitas vezes podem passar despercebidos, e facilitam a proliferação da Candida albicans? Confira a seguir:

Alimentação desequilibrada

Com o consumo excessivo de doces e de carboidratos como açúcar, pães, leite e queijos, o pH da vagina fica mais ácido e propicia o cenário ideal para a proliferação do fungo.

Alterações hormonais

Durante a gravidez, menopausa ou mesmo com o uso de anticoncepcionais hormonais, aumentam os níveis de estrogênio no organismo e, assim, o risco da candidíase vaginal.

Baixa imunidade

Com a fraqueza do sistema imunológico, que pode acontecer por vários fatores, como por doenças, estresse, noites mal dormidas ou uso de drogas, a chance de desenvolver a doença também aumenta.

Contato com a água e uso de roupas úmidas

Como o fungo prefere se multiplicar em locais úmidos, o contato excessivo com a água como ficar horas em banheiras ou piscinas e usar roupas molhadas, também aumenta o risco da doença.

Diabetes

Glicemia mal controlada torna as mulheres diabéticas mais propensas ao desenvolvimento da doença. Isso porque o alto nível de glicose do sangue serve como alimento para o fungo.

Limpeza íntima incorreta

Se a limpeza do ânus após a evacuação acontece de trás para a frente, os germes da região perianal chegam à vagina e isso facilita a ocorrência de doenças como a candidíase vaginal e a infecção urinária.

Uso de antibióticos

Os episódios acontecem porque essas substâncias provocam alterações na flora vaginal. São remédios criados para agir contra as bactérias, incluindo os microorganismos que previnem a proliferação dos fungos.

Mas, então, como se pega candidíase?

Candidíase não se pega. O que se transmite é o fungo.

Apesar de, na maioria dos casos, a Candida albicans já existir no organismo, ele pode ser, eventualmente, transmitido através do ânus, da boca ou da vagina. Isso acontece através do contato com a parte do corpo colonizada ou até mesmo com secreções.

Por isso, o beijo, o sexo anal, oral ou vaginal e o uso compartilhado de objetos de higiene pessoal, podem ser considerados como formas de transmissão do fungo da candidíase.

Porém, é importante lembrar que, mesmo quando a Candida albicans é transmitida, ela só vai conseguir se multiplicar e causar a infecção vaginal se o sistema imunológico estiver fraco ou a flora vaginal desequilibrada.

Quais são os sintomas da candidíase vaginal?

Nas mulheres, a candidíase vaginal tem como principal sintoma a coceira intensa no canal da vagina e na vulva (prurido vulvar). A doença também costuma causar ardência e dor na região, seja ao urinar (disúria) ou mesmo durante contato íntimo em relações sexuais (dispareunia).

Outros sintomas comuns são: o corrimento leitoso e sem odor e a vermelhidão da região da vulva.

Já no caso dos homens, podem aparecer sintomas como coceira e erupções na região do pênis depois de relações sexuais com mulheres com candidíase vaginal.

O que fazer se a doença acontecer mais vezes, durante o ano?

Como toda doença, a candidíase vaginal pode voltar a ocorrer caso o tratamento da infecção pelo fungo da cândida anterior não tenha sido bem-sucedido. Mas, raramente acontece por meio de uma nova infecção. Por isso, é importante seguir com o tratamento receitado pelo ginecologista pelo tempo que for indicado.

Quando a candidíase vaginal acontece mais de quatro vezes por ano, é chamada de candidíase vaginal recorrente ou candidíase de repetição.

Segundo estudos, as mulheres que apresentam maior frequência de episódios da doença podem ser geneticamente mais suscetíveis à infecção por terem alterações no sistema de defesa da vagina.

No entanto, é preciso ter atenção aos sinais do corpo: ter a doença mais de quatro vezes ao ano também pode indicar a existência de uma doença crônica no organismo.

Ao sentir qualquer sintoma incomum não deixe de consultar o seu médico para descobrir as possíveis causas. Afinal, tentar descobrir sintomas, causas e diagnósticos pela internet pode piorar as coisas.

Como descobrir o diagnóstico da candidíase vaginal

Para acertar no diagnóstico para os sintomas da candidíase vaginal a recomendação é procurar um ginecologista.

Ele vai fazer um exame para colher o corrimento da parede da vagina e enviar o material para um laboratório. Com a avaliação laboratorial é possível identificar o germe causador da doença, assim como descobrir se trata-se do fungo Candida albicans ou não.

É importante saber: a candidíase vaginal tem sintomas semelhantes aos de outras infecções ginecológicas, como a tricomoníase e vaginose bacteriana. Por isso, é importante consultar um ginecologista para a realização dos exames necessários para um diagnóstico mais preciso.

Tratamentos recomendados

Como todo tipo de doença, a candidíase vaginal pode ser tratada tanto com o uso de remédios como de modo natural. O tratamento só deve ser realizado se aparecerem os sintomas.

No caso dos remédios, os médicos costumam receitar o uso de um antifúgico oral, como o flunazol, e de um creme vaginal, como clotrimazol ou miconazol. O tratamento pode durar até 15 dias e não dói.

As duas formas de tratamento têm grande eficácia no combate à doença, mas a posologia que acontece por via oral costuma ser a mais utilizada, por ser mais simples e menos incômoda. Vale lembrar que boa parte desses remédios são fornecidos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, não existe desculpa para não se cuidar.

Já para as mulheres que preferem optar por um tratamento natural, a dica é começar pela mudança de hábitos alimentares.

Para equilibrar o cardápio e prevenir a candidíase é importante diminuir o consumo de doces e de carboidratos. Outra recomendação é incluir no cardápio das refeições diárias alimentos com ação antifúgica. Alho, alecrim, azeite de oliva, cebola, iogurte e óregano são alguns deles.

Porém, segundo ginecologistas, mesmo antes de começar o tratamento com remédios é interessante passar pela mudança de hábitos alimentares. Com isso, a sua saúde só tem a ganhar.

Veja outras recomendações que também costumam ser indicadas para o tratamento da candidíase vaginal:
– evitar usar roupas apertadas como lycra e outros materiais que não absorvem umidade
– não manter relações sexuais durante o período de tratamento
– preferir usar roupa íntima de algodão no dia a dia
– dormir sem calcinha para melhorar a ventilação do local

Quais complicações podem acontecer a partir de uma candidíase não tratada?

Como a doença acontece em uma região sensível do corpo, úmida e cheia de bactérias, se a candidíase vaginal não é tratada de modo adequado, pode causar feridas e facilitar o aparecimento de outras doenças, como a infecção urinária e até mesmo de herpes e aids.

As feridas podem aparecer por causa da coceira vaginal constante. Já a infecção urinária porque, ao sentir dor ao urinar, a tendência é que a mulher segure o xixi e, assim, desenvolva a doença.

E no caso de infecções virais como herpes e aids, porque quando a mucosa vaginal está inflamada aumentam os riscos para a contaminação por essas doenças.

Como se prevenir contra a candidíase vaginal

Para evitar que a Candida albicans se prolifere no organismo a dica é ter atenção a todo os fatores de risco que vimos até aqui.

Mas destacamos entre eles, duas atitudes fundamentais para a prevenção dos sintomas da candidíase vaginal: cuidar da higiene íntima e também da imunidade do próprio corpo.

É melhor prevenir do que remediar, claro, mas é importante fazer isso sem exageros. Em muitos casos, o uso de produtos para a higiene íntima como o sabonete líquido, por exemplo, acaba reduzindo a quantidade de bactérias que são essenciais para garantir um bom funcionamento da região e dando espaço para a proliferação de fungos.

Já no quesito imunidade, a prática exagerada de exercícios físicos pode ser prejudicial, pois aumenta o calor e a umidade da vagina, favorecendo o surgimento da doença.

Então, para garantir um sistema imunológico saudável, não abra mão de uma alimentação saudável, de boas noites de sono e da prática de exercícios físicos que respeitem os limites do seu corpo.

E, claro, lembre sempre de consultar o seu médico antes de tomar qualquer decisão. Sua saúde agradece!

Quer saber mais sobre como passar longe de doenças como a candidíase vaginal? Continue acompanhando as novidades que preparamos especialmente para ajudar você a manter a sua saúde sempre em dia!

Tratamento para Candidíase: (Como Ganhar a Guerra)

mulher sentada

O que fazer para ter sucesso no tratamento para a candidíase? Ela pode ter um nome que assusta, mas é uma doença mais comum do que parece. Estamos falando da candidíase, uma doença que acomete milhões de brasileiros todos os anos e, assim sendo, requer atenção ao tratamento adequado.

É importante lembrar que, apesar de também poder ser transmitida durante as relações sexuais, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). Isso porque a contaminação não acontece exclusivamente pelo contato sexual.

E como toda infecção, pode trazer sérias complicações ao atingir órgãos internos ou cair na circulação sanguínea. Por isso, é fundamental seguir à risca o tratamento mais indicado.

Para facilitar o seu entendimento sobre como tratar cada tipo de infecção provocada pelo fungo Candida albicans, veja o que você vai aprender neste artigo:

  • o que é candidíase?
  • quais são os tipos de tratamento?
  • como podem ser combatidas as principais formas da doença?
  • quais cuidados devem ser tomados durante o tratamento da candidíase?

O que é candidíase?

Também conhecida como Candida por causa do gênero do fungo responsável por provocar a doença, a candidíase é uma infecção que pode se manifestar em diferentes partes do corpo.

Na maioria dos casos, aparece na região vaginal das mulheres e peniana dos homens. Mas também pode ocorrer no intestino e até mesmo durante a gravidez, quando o bebê é contaminado e pode transmitir o fungo novamente para a mãe.

Atualmente, já foram descobertas mais de 20 espécies do fungo do gênero Candida, mas a mais comum nos seres humanos é a albicans que recebe este nome por formar plaquetas brancas por onde aparece.

Já o tipo de infecção que mais provoca é a candidíase vaginal, que atinge 3 em cada 4 mulheres ao longo da vida.

Mesmo de modo silencioso, o fungo, normalmente, já vive no nosso organismo. Porém, não se prolifera quando cuidamos da nossa saúde, alimentação e praticamos exercícios físicos regularmente.

No entanto, basta uma pequena alteração no sistema de imunidade para que comece a se reproduzir e a se proliferar pelo corpo. Por isso, é uma doença diretamente relacionada com a chamada imunossupressão (baixa imunidade).

Fique por dentro das causas, sintomas e tratamentos da imunidade baixa.

Isto é, como toda infecção provocada por fungos, a candidíase só se manifesta se a Candida albicans se multiplicar pelo organismo. Isto é, se o fungo chegar até as partes do corpo que acabamos de ver.

Causando sintomas chatos, desconfortáveis e contínuos como coceira e ardência nas partes íntimas e manchas brancas quando aparece na boca, a candidíase pode atingir o sistema imune quando é sistêmica. É aí que mora o perigo.

Afinal, provocar a baixa imunidade do corpo é deixar as portas abertas para doenças virais graves como a aids. Isso, sem falar que ao atingir tecidos, órgãos internos ou cair na circulação sanguínea, a infecção pode se tornar fatal. Então, exige um tratamento adequado.

Quais são os tipos de tratamento da candidíase?

Mas, a boa notícia é que, para cada tipo de candidíase existe um tratamento. E ele pode ser feito tanto com o uso de remédios a serem prescritos por um médico como por meio de alternativas para um tratamento natural.

Quer saber outro ponto positivo do tratamento? Ele pode ser feito em casa e não precisa ter medo, pois nenhum procedimento dói. Só precisa ser seguido fielmente até o fim. Caso contrário, a doença pode voltar a se manifestar e se tornar o que os médicos chamam de candidíase recorrente, podendo se tornar sistêmica futuramente e trazer sérias complicações.

Vamos conhecer cada tipo de tratamento e como deve ocorrer no caso da candidíase vaginal, recorrente, peniana, intestinal e durante a gravidez? Então, continue com a gente, lembrando, claro, de sempre consultar um clínico geral para um diagnóstico preciso e indicação do especialista adequado. Só assim é possível chegar a um diagnóstico exato.

Como acontece o tratamento com remédios?

Os medicamentos usados para combater a candidíase são os antifúngicos de uso oral (comprimidos) ou tópico (de uso externo, como pomadas por exemplo). A prescrição do remédio depende da variação da doença.

Os mais indicados são: Canditrat, Clindamin-C, Clocef, Clotrimazol, Colpatrin, Colpistatin, Daktarin, Fentizol, Flogo Rosa, Fluconazol, Gynazole-1, Gyno-Icaden, Gynopac, Icaden, Itraconazol, Nistatina e Nitrato de Miconazol.

É importante lembrar que estamos apenas informando quais são os medicamentos que geralmente são receitados pelos médicos e não substituindo a sua visita a um especialista. Combinado?

Por isso, fique por dentro dos seguintes pontos de atenção:

  • ao sentir os sintomas, consulte um clínico geral para que ele possa diagnosticar o tipo de candidíase que você tem e indicar o especialista para tratar a sua doença;
  • jamais se automedique;
  • assim que o especialista prescrever a medicação para o combate à doença, continue o tratamento e não interrompa o processo sem avisá-lo antes;
  • não deixe de ler a bula do remédio indicado pelo seu médico e, ao surgir qualquer dúvida, problema ou reação estranha, procure a orientação dele.
    Afinal, os médicos são os profissionais indicados para dar as orientações específicas sobre o tratamento da doença, além de indicar o remédio adequado, dosagem, por quantos dias deve ser usado e esclarecer todas as suas dúvidas.

Tratamento Caseiro Para a Candidíase

Para quem prefere recorrer a alternativas naturais e caseiras para o tratamento da candidíase, como alimentos e chás, também existem uma série de opções.

Porém, a escolha de um tratamento natural não exclui a necessidade da consulta de um médico. Isso porque são caminhos que não costumam contar com o respaldo de pesquisas que comprovem sua eficácia.

Confira algumas opções de remédios caseiros para candidíase como alimentos, bactéria, chá, óleo e temperos comumente utilizados: alho, cápsulas de Lactobacillis acidophilus, chá de uva-ursina, iogurte natural, óleo de coco, orégano e vinagre de maçã.

Entenda a principal ação de cada um dos tratamentos naturais que acabamos de ver no combate à proliferação do fungo Candida albicans.

  • Alho: é um antibiótico natural para o combate à candidíase porque possui enxofre em grande quantidade.
  • Lactobacillis acidophilus: ajuda a repor a flora intestinal ou vaginal, controlando a doença.
  • Chá de uva-ursina: possui efeito antibacteriano e anti-inflamatório, ajudando a diminuir a reprodução do fungo.
  • Iogurte natural: conta com probióticos que combatem a infecção provocada pelo fungo.
  • Óleo de coco: rico em ácidos graxos, como cáprico e caprílico, tem propriedades que agem contra micróbios, eliminando e matando os fungos que causam a doença.
  • Orégano: apresenta ação antifúgica e antimicrobiana porque carrega carvacrol em sua essência.
  • Vinagre de maçã: contribui com o equilíbrio e aumento do pH natural do corpo, além de ser rico em enzimas que favorecem o controle da proliferação do fungo.

Tratamento para a candidíase vaginal

No caso do surgimento da doença na vagina, que apresenta sintomas como coceira intensa, ardência, corrimento leitoso e vermelhidão, os especialistas costumam receitar medicamentos orais, como comprimidos, e/ou tópicos, como pomadas ou cremes. O tratamento só deve ser realizado se ocorrerem os sintomas.

Também chamada de vulvovaginite por candida, a candidíase vaginal pode ser dividida em dois grupos: recorrente ou não-recorrente.

Candidíase vaginal recorrente

Como o nome já dá a entender, a doença é considerada recorrente quando ocorre mais de três vezes por ano e provoca sintomas graves. E pode ser chamada de complicada quando acomete grávidas, pacientes com diabetes mal controlado ou doenças que provoquem baixa imunidade.

Candidíase vaginal não-recorrente

Quando é considerada não-complicada e não-recorrente, a candidíase acontece no máximo três vezes por ano e não manifesta sintomas graves.

O tratamento por via oral costuma a ser o mais comum neste caso, apesar de apresentar maior taxa de efeitos colaterais e demorar até 48 horas a mais que pomadas para aliviar os sintomas.

Leia também:
Candidíase vaginal: causas, sintomas e tratamento

Tratamento para a candidíase recorrente

O tratamento para a candidíase que se manifesta em episódios mais frequentes que três vezes por ano exige um esforço maior para:

  1. combater os fatores que provocam o aparecimento de sintomas ou de doenças;
  2. eliminar a infecção provocada pelo fungo;
  3. evitar que ela aconteça novamente.

Por exemplo, se a causa da infecção começa pelo uso de um anticoncepcional à base de estrogênio, hormônio que facilita a proliferação do fungo, o seu uso deve ser encerrado de imediato.

Vale lembrar que, como a candidíase acontece quando o corpo perde imunidade, os sintomas também podem indicar doenças graves, como aids ou leucemia. Para acertar no diagnóstico é preciso buscar a ajuda médica.

Tratamento para a candidíase peniana

Já no caso dos homens, o tratamento da candidíase que atinge a região do pênis pode ser feita com remédios antifúngicos em creme ou em pomada.

As opções mais indicadas são o Clotrimazol ou o Miconazol, com posologia de uso duas vezes por semana no local afetado. Na maioria dos casos, o tratamento deve ser mantido por até 15 dias.

Assim como nos outros tratamentos, também pode ser realizado em via oral e de modo mais simples, com uma dose única de um comprimido de 150 mg de Fluconazol.

É importante ter atenção aos sintomas porque eles também podem indicar a instalação de outra doença no corpo: diabetes mellitus. Por isso, a dica é consultar um especialista para que o diagnóstico mais assertivo seja realizado.

Tratamento para a candidíase intestinal

Afetando os órgãos genitais, cavidade oral ou intestino, a candidíase intestinal possui sintomas difíceis de serem identificados. Isso porque, geralmente, ela é apenas um efeito colateral de outras doenças como diverticulite, doença celíaca ou síndrome de Crohn.

Mas pode ser diagnosticada através de um exame de sangue que revela a quantidade de anticorpos contra o fungo.

O tratamento da candidíase intestinal pode ser feito com remédios orais e a sua posologia depende do tipo de medicamento receitado pelo especialista e também da gravidade do problema.

Tratamento para a candidíase na gravidez

Como durante a gestação é normal que a imunidade da mulher seja comprometida para poder abrigar e alimentar o bebê, é comum que aconteçam alguns episódios de candidíase.

Para combater a doença, o tratamento deve ser prescrito pelo ginecologista obstetra que acompanha a gravidez. Neste caso, um medicamento tópico muito receitado é o Flogo Rosa que é usado na ducha vaginal e possui efeito anestético que diminui os sintomas.

Cremes ou pomadas vaginais também costumam ser indicados. São remédios que ajudam a flora vaginal a se reequilibrar e que reduzem as chances do fungo ser transmitido para o bebê na hora do parto normal.

Quais cuidados devem ser tomados durante o tratamento da candidíase?

Para finalizar a sua leitura, vamos aos cuidados a serem tomados durante qualquer um dos tratamentos que vimos até aqui:

  • manter a higiene corporal sempre em dia, evitando que o fungo possa chegar a outras partes do corpo;
  • reduzir o consumo de doces e de carboidratos de modo geral, já que aumentam o pH ácido do corpo e propiciam a proliferação da Candida;
  • preferir roupas de algodão e pouco apertadas para ajudar o corpo a transpirar corretamente;
  • evitar relações sexuais, visto que o contato íntimo é uma das formas de transmissão do fungo e a candidíase vaginal causa ardor nas partes íntimas da mulher;
  • evitar o uso de antibióticos, que protegem o corpo de bactérias, mas não de fungos;
  • incluir nas refeições, sempre que possível, alimentos com ação antifúgica como aqueles que são usados em tratamentos caseiros da doença.

Lembre-se sempre de buscar ajuda médica assim que apresentar qualquer sintoma que cause desconforto ou complique sua rotina.

Agora que você já conhece as principais formas de tratamento da candidíase, deixe nos comentários deste post quais temas relacionados à saúde que você gostaria de ver por aqui. Sua opinião é muito importante para que a gente possa entregar exatamente o que precisa!

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Imunidade Baixa: (Tudo O Que Você Precisa Saber)

mulher doente

A imunidade baixa é aquele tipo de problema de saúde que todo mundo tem em algum momento da vida, mas que costuma passar despercebido. Ou, então, que é diagnosticado sem qualquer embasamento.

Em muitos casos, sintomas como unhas quebradiças e queda de cabelo podem parecer comuns. Mas, quando se tornam frequentes exigem uma investigação médica.

Com a chegada das estações mais frias do ano, ouvir falar sobre baixa imunidade não é raro. Isso porque, com a mudança repentina na temperatura, é comum que lugares fechados sejam mais frequentados, facilitando, assim, a transmissão de doenças infecciosas como a gripe.

Mas, a mudança de temperatura e as infecções não são as únicas causas da chamada imunodeficiência. E os seus sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças.

Por isso, preparamos este artigo para ajudar você a entender o que é imunidade baixa, suas principais causas, sintomas e tratamento. Vale lembrar, claro, que o diagnóstico preciso só pode ser dado pelo médico de sua preferência.

Para facilitar ainda mais a sua vida, também vamos mostrar quando a ajuda de um especialista deve ser procurada e quais alimentos podem fortalecer o sistema imunológico. Vamos lá?

O que você vai ler a seguir:

  • o que é imunidade baixa?
  • quais são as causas?
  • quais são os sintomas?
  • qual é o tratamento?
  • quando ir ao médico?
  • quais alimentos fortalecem a imunidade?

O que é imunidade baixa: causas

Para entender o que é imunidade baixa é preciso, antes, conhecer a função do sistema responsável por proteger o nosso corpo contra invasores que podem lhe fazer mal. Estamos falando do sistema imunológico.

Formado por glóbulos brancos, ou leucócitos, que são as células que combatem microorganismos e produzem anticorpos contra doenças, o sistema imunológico, como o próprio nome diz, cuida da imunidade do organismo. É ele quem vai combater organismos infecciosos e outros invasores como bactérias, fungos, vermes e vírus.

Para garantir esta proteção, ele é formado por milhões de células especiais, proteínas, tecido e órgãos. Funciona como uma barreira para evitar a entrada dos microorganismos que podem facilitar a instalação de doenças e para combatê-los caso se proliferem.

Quer ver dois exemplos que mostram como o sistema imunológico funciona? A própria extensão da pele, que é o maior órgão humano, e a acidez do estômago.

Quando alguma parte deste sistema começa a falhar, a proteção do organismo diminui. Ou seja, a imunidade baixa. E, então, os anticorpos se tornam insuficientes para combater as ameaças. Ou seja, com a diminuição dos glóbulos brancos o corpo passa a ter maior propensão para o desenvolvimento de doenças.

Então, podemos chamar de imunidade o nível de proteção do corpo: se está baixo, significa maior possibilidade para o surgimento de doenças, já se está alto, as chances de infecções são praticamente nulas.

Assim como a imunidade pode ser classificada entre alta ou baixa, a baixa imunidade pode ser classificada entre adquirida ou congênita.

Imunidade baixa adquirida é quando ela é causada por fatores internos como, por exemplo, uma infecção na garganta. Já a congênita, que também é conhecida como imunodeficiência primária, acontece quando se nasce com ela.

Quais são as causas que podem provocar o enfraquecimento do sistema imunológico?

Existe uma série de fatores que podem provocar a baixa imunidade do organismo, deixando o corpo mais vulnerável aos microorganismos infecciosos, incluindo doenças.

Atenção: embora algumas pessoas confundam os conceitos, doenças têm a ver com a invasão de bactérias, fungos e vírus prejudicias ao corpo humano, enquanto a baixa imunidade do organismo quer dizer que as células protetoras que combatem estas ameaças estão em falta.

Confira agora mesmo as principais causas do enfraquecimento do sistema imunológico:

  • ansiedade
  • consumo excessivo de bebidas alcoolicas
  • depressão
  • desnutrição
  • doenças autoimunes como artrite reumatóide, fibriomalgia, lupos e psoríase
  • doenças crônicas como anemia falciforme, diabetes mellitus, insuficiência renal e tuberculose
  • doenças neurológicas como epilepsia, esclerose múltipla, paralisia cerebral e síndrome de Down
  • estresse prolongado
  • exercícios físicos excessivos
  • exposição à radiação
  • exposição prolongada ao sol
  • fatores genéticos
  • idade avançada
  • insônia
  • má alimentação
  • obesidade
  • sedentarismo
  • solidão
  • tabagismo
  • quimioterapia
  • uso de drogas
  • uso de medicamentos imunossupressores como corticóides
  • variações hormonais como gravidez, TPM e menopausa

Muitas destas causas, como ansiedade, estresse e insônia são comuns ao dia a dia e, exatamente por isso, podem provocar a baixa imunidade do organismo e ao mesmo tempo passarem despercebidas.

No entanto, a dica é ter atenção aos sintomas. Caso persistam, se repitam ou provoquem maiores incômodos é preciso procurar orientação médica. Assim, o tratamento mais adequado é indicado, os sintomas amenizados e a imunidade do corpo pode ser restaurada.

Quais são os sintomas da baixa imunidade?

Vamos a uma situação prática que provavelmente já aconteceu com você e que pode ilustrar um caso comum de um sintoma de imunidade baixa: quando, como se fosse um recorde, você pega gripe várias vezes ao longo do ano.

Pode parecer uma trágica coincidência ou até mesmo azar, mas a verdade é que doenças simples e recorrentes como amigdalites, herpes ou gripe, também podem ser sintomas de que a proteção do seu corpo não vai bem.

No entanto, segundo os especialistas não existem regras: os sintomas aparecem de acordo com o órgão que estiver mais sensível. Caso as vias respiratórias sejam impactadas, eles se manifestam através de gripes e resfriados.

Outros sinais de que o sistema imunológico está enfraquecido são: alergia, cansaço excessivo, diarreia prolongada, dor de garganta, febre frequente, náuseas, olhos frequentemente secos, otite, queda de cabelo e vômito.

Entretanto, o principal problema, que vai além dos sintomas que acabamos de ver, é que como com a baixa imunidade o sistema imunológico fica enfraquecido, o organismo fica sensível a qualquer doença.

Em resumo, quando o corpo está com baixa imunidade ele fica mais suscetível a adoecer. E é aí que mora o perigo.

Infecções muito frequentes, por exemplo, podem indicar que uma doença que diminui naturalmente a imunidade do corpo está se desenvolvendo sem que se possa ao menos perceber. Aids, anemia, câncer e lúpus são algumas delas.

Por isso, voltamos a repetir a importância de consultar um médico ao persistirem os sintomas ou ao se tornarem frequentes. A atenção deve ser redobrada no caso de doentes crônicos e também de mulheres grávidas, que normalmente ficam com o sistema imunológico enfraquecido por causa das alterações hormonais.

É válido lembrar que este conteúdo tem o objetivo de informar as causas, sintomas e tratamento da baixa imunidade, mas não dispensa sob nenhuma hipótese a consulta médica. Combinado?

Qual é o tratamento para a baixa imunidade?

Como a imunidade baixa está diretamente relacionada com a falta de anticorpos e de proteção ao organismo, para tratar o problema é preciso fortalecer o corpo.

Vamos a algumas dicas práticas e rápidas de como melhorar o sistema imune?

  • Beber água para facilitar a renovação celular e a lubrificação das vias aéreas.
  • Consumir alimentos que ajudam a aumentar a imunidade do corpo, como antioxidantes, chás e vitamina C.
  • Lavar as mãos com frequência para evitar infecções e doenças.
  • Melhorar a qualidade do sono para fortificar e recompor o sistema imunológico.
  • Optar por realizar refeições mais saudáveis.
  • Praticar atividade física leve regularmente para eliminar germes e patógenos através do suor.
  • Tomar probióticos para manter as más bactérias do organismo exatamente onde elas precisam estar.

Uma curiosidade à parte é que os praticantes de ioga acreditam que estimular a glândula timo, que fica próxima ao coração, ou chakra coronário, ajuda a aumentar a imunidade natural do organismo. Com origem grega, o termo thýmos significa energia vital.

No entanto, para que a glândula seja ativada, é preciso praticar uma postura ioga onde o peito fica aberto à frente, além de relaxar e alongar as costas. Segundo os adeptos da ioga, este é um exercício que leva sangue e energia para o timo, melhorando o sistema imunológico do praticante. Interessante, não é mesmo?

Lembre-se que cuidar da imunidade do seu corpo é fundamental em todas as fases da vida, mas que merece uma atenção ainda mais especial em duas delas: na época em que somos bebês e quando ficamos idosos. Isso porque são momentos em que o sistema imunológico está frágil.

Como saber quando ir ao médico?

Ao perceber mais de um sintoma de baixa imunidade ou apresentar as doenças autoimunes, crônicas ou neurológicas como aquelas que vimos neste conteúdo, é preciso buscar ajuda médica.

Isso deve acontecer, por exemplo, se um resfriado demora muito para passar e se ele acaba sendo acompanhado também de uma manifestação de herpes.

A recomendação é que, sempre que houver repetições das complicações que a imunidade baixa causa no organismo, um especialista precisa ser consultado.

Assim que um paciente apresenta sintomas de baixa imunidade, os médicos costumam solicitar a realização de exames de sangue para obter um diagnóstico preciso. Desta forma, é possível verificar se o número de células de defesa (leucócitos) está baixo ou não.

Se o resultado for inferior ao mínimo indicado no exame, existe o indício do enfraquecimento do sistema imunológico.

Este tipo de diagnóstico pode ser feito tanto pelo médico de sua confiança como por um clínico geral ou um imunologista.

Quais alimentos ajudam a fortalecer a imunidade?

Garantir hábitos alimentares mais saudáveis ajuda a fortalecer a imunidade do organismo e, assim, a aumentar a resistência contra doenças infecciosas. Frutas, legumes, proteínas e gorduras saudáveis devem fazer parte da alimentação diária.

Entre os nutrientes que fortalecem a imunidade e que podem fazer parte de uma alimentação focada neste objetivo, estão: ácido fólico, antioxidantes, cálcio, ferro, selênio e vitaminas A, C, D, E e complexo B. Então, a dica é contar com a ajuda de um nutricionista para elaborar cardápios ricos nestas substâncias.

Entenda a importância de cada um destes nutrientes e remédios para tratar a imunidade baixa.

  • Acido fólico: responsável pela manutenção das células e fundamental para o crescimento e transformação metabólica das mulheres.
  • Antioxidantes: inibem a ação de radicais livres.
  • Cálcio: atua na manutenção da estrutura óssea.
  • Ferro: ajuda a carregar o oxigênio dos pulmões para o corpo.
  • Selênio: mineral que melhora o funcionamento da tireoide, acelerando o metabolismo do corpo.
  • Vitamina A: protege a pele e a mucosa, além de fortalecer o sistema imunológico e a defesa antioxidante.
  • Vitamina C: aumenta a produção de glóbulos brancos e de anticorpos.
  • Vitamina D: ajuda na absorção de cálcio e estimula as defesas naturais do corpo.
  • Vitamina E: ativa as células de defesa e diminui os radicais livres.
  • Complexo B: aumenta a quantidade e a atividade dos anticorpos.

A vitamina C é o nutriente conhecido como a principal solução para combater a baixa imunidade. Afinal, quem já não ouviu a recomendação popular: “Tá com gripe? Tome vitamina C!”. Isso acontece porque esta vitamina é uma das maiores impulsionadoras da imunidade e a falta dela realmente pode deixar o organismo mais propenso a adoecer.

Pode ser encontrada em alimentos como couve, espinafre, laranja, limão e tangerina. Também está disponível na versão de suplementos efervescentes ou em cápsulas.

Outros alimentos que ajudam a melhorar o sistema imunológico, estimulando a produção das células de defesa, são: castanha do Pará, cenoura, nozes, sementes de girassol, tomate, salmão e, claro, remédios caseiros como chá de equinácea e suco de morango.

Agora, na lista dos alimentos que devem ser evitados ao máximo estão: enlatados, pré-preparados e com conservantes químicos.

Para saber exatamente quais são os alimentos que podem ou não fazer parte de uma dieta focada no aumento da imunidade do seu corpo, não deixe de consultar um nutricionista.

Tudo preparado para combater a baixa imunidade e fortalecer o seu corpo agora mesmo? Então, continue acompanhando os nossos conteúdos para conferir dicas que podem ajudar você a manter a sua saúde sempre em dia!

Candidíase Intestinal (Guia Definitivo)

mulher mao barriga

Fadiga crônica, irritabilidade e mudanças de humor repentinas podem parecer alguns dos sintomas característicos da depressão. Mas, como tais, também devem ser investigados com a ajuda médica. Isso porque podem representar possíveis indícios de outras doenças como é o caso da candidíase intestinal.

Considerada como um dos casos mais graves de candidíase, a candidíase intestinal pode ocasionar sintomas desagradáveis e, se não for tratada corretamente, complicações graves.

Isso porque pode evoluir para a chamada candidíase sistêmica, quando a infecção cai na corrente sanguínea e começa a prejudicar outros importantes órgãos do corpo.

Como podemos ver, a realização do diagnóstico da candidíase intestinal pode se tornar um problema por ser facilmente confundido com o da depressão, uma doença detectada apenas pela avaliação dos sintomas pelo psiquiatra.

Sabe o que é pior, neste caso? Que o consumo de medicamentos antidepressivos piora o quadro da doença e ainda acarreta efeitos colaterais.

Mas, como prevenir é sempre melhor que remediar, basta se aprofundar sobre a origem da doença, as suas principais causas e sintomas, que tudo pode ser esclarecido. Lembrando, como sempre, que só um médico pode realizar um diagnóstico exato.

O nosso objetivo, com este artigo, é apenas de trazer mais informações para ajudar você a entender mais sobre as causas, sintomas e tratamento da doença.

Com esta leitura, você vai descobrir:

  • o que é candidíase intestinal
  • quais são as causas da doença
  • principais sintomas da infecção
  • como é feito o diagnóstico
  • qual é o tratamento mais indicado
  • cuidados preventivos

O que é candidíase intestinal?

Causada pela proliferação do fungo Candida albicans, a candidíase intestinal é uma infecção que acontece quando o sistema imunológico está enfraquecido e a flora intestinal desequilibrada.

Ou seja, quando o corpo não conta com a quantidade suficiente de células protetoras (glóbulos brancos ou leucócitos) e o intestino de bactérias saudáveis (probióticos).

Com a baixa imunidade do organismo, o cenário se torna extremamente favorável para que o fungo comece a se multiplicar na região do intestino e a liberar pelo menos 79 substâncias tóxicas em sua ação metabólica, comprometendo o seu funcionamento.

Para você entender melhor sobre o impacto destas toxinas no intestino, só com a liberação de acetaldeído, por exemplo, que é a causa da ressaca, as enzimas metabólicas são bloqueadas, assim como a desintoxicação do corpo impedida.

A substância ainda destroi a vitamina B6 e reage com a dopamina, que é um neurotransmissor que combate a ansiedade, depressão e irritabilidade. Por isso, favorece o surgimento destes sintomas.

Ao identificar a liberação de toxinas, o sistema imunológico automaticamente gera anticorpos que podem, inclusive, causar reações alérgicas.

Lembrando que, geralmente, o fungo Candida albicans já existe no corpo, vivendo em pequenas quantidades no aparelho digestivo, na pele ou no sistema respiratório.

Porém, basta um simples problema digestivo, qualquer alteração da flora intestinal ou do sistema imunológico que o cenário se torna favorável para a proliferação do fungo.

Falando na região intestinal, sabia que o intestino abriga aproximadamente 100 trilhões de bactérias? Se fossem colocadas na balança, o peso total delas, considerando o tamanho microscópico que têm, pesaria cerca de 2 kg. Já pensou?

Pode parecer estranho saber que existem várias colônias de bactérias, como Lactobacillus Acidophilus e Bifidus, e outros microorganismos, como a própria Candida albicans, vivendo silenciosamente no intestino humano. Mas, elas fazem parte de seu funcionamento.

Coexistindo através do mutualismo, ajudam a manter o PH ácido ideal na região do intestino e também na absorção de metais pesados e na digestão do açúcar.

Porém, com a baixa imunidade do corpo esta troca mútua é quebrada. E, como consequência, acontece um desequilíbrio na flora intestinal e a química passa a se tornar ácida (com PH alto).

Com a mudança de cenário, que ganha acidez, a proliferação de invasores oportunistas, como a Candida albicans, é favorecida. Afinal, o fungo vai se multiplicando rapidamente e aproveitando a falta das boas bactérias extintas por causa da acidez da região para colonizar o canal intestinal.

Desta forma, ele pode aderir a mucosa gastrointestinal mais facilmente e, até, mesmo, invadir a corrente sanguínea.

Quais são as causas da doença?

Confira quais são os fatores que podem causar a infecção por Candida albicans, principalmente no intestino, e entenda como cada causa gera uma consequência para a saúde.

  • Consumo de drogas: baixa a imunidade e enfraquece o organismo.
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: elevam o nível de açúcar no corpo e deixam o sangue mais ácido, favorecendo a proliferação do fungo.
  • Doenças autoimunes: diabetes, HIV e tuberculose, por exemplo, prejudicam a produção de células protetoras.
  • Estresse contínuo: libera o hormônio cortisol no sistema imunológico e aumenta os níveis de glicose no sangue.
  • Gravidez: hormônios como estrogênio e progesterona favorecem o desenvolvimento da doença.
  • Má alimentação: causa a deficiência de importantes nutrientes para o aumento da imunidade como ácido fólico, enxofre, ferro, vitamina B12 e zinco.
  • Tabagismo: a fumaça eleva o nível de agressividade da Candida albicans.
  • Uso de antibióticos: combate as bactérias boas e ruins, mas não a fermentação dos fungos e o enfraquecimento do sistema imunológico.
  • Uso de anticoncepcionais hormonais: destrói nutrientes como a vitamina B6 e provoca o aumento do nível de açúcar no sangue.
  • Uso de corticóides: apesar de combaterem inflamações, também possuem ação imunossupressora e reduzem os mecanismos de defesa do sistema imunológico.

Mas, entre tantos fatores que podem originar a candidíase intestinal, a causa mais comum é o consumo inadequado de antibióticos em um quadro de baixa imunidade, o que desequilibra a flora intestinal. Isso sem falar que o fungo é resistente à ação de antibióticos, uma vez que são medicamentos que combatem bactérias e não fungos.

O estresse contínuo e a má alimentação também são causas comuns que muitas vezes acabam passando despercebidas. Por isso é importante lembrar de manter a imunidade do organismo sempre em dia.

Sabia que, até mesmo, crises de candidíase em outras partes do corpo também podem indicar a presença da candidíase no intestino? Para acertar no diagnóstico, não deixe de consultar um médico.

Principais sintomas da candidíase intestinal

Como o melhor termômetro para indicar problemas de saúde, quando o corpo é infectado pelo fungo Candida albicans pode apresentar sintomas variados.

Entre eles: acne, alterações de humor, cólicas, depressão, desejo por doces, diarreias irregulares, dores, fadiga crônica, falta de concentração, falta de desejo sexual, gases, indigestão, intolerância a certos alimentos, insônia, irritabilidade, mau hálito, perda de memória, tontura e vontade frequente de urinar.

Caso ocorram mais de um destes sintomas, que podem piorar em ambientes úmidos, com mofo ou após o consumo de alimentos riscos em açúcar, busque orientação médica. Isso vale principalmente se forem sentidos de modo contínuo ou frequente, prejudicando a qualidade de vida do paciente.

Em alguns casos, a candidíase intestinal pode ser detectada através da presença de pequenas placas esbranquiçadas nas fezes. Estes resíduos brancos estavam na parede do intestino e se desprendem dele com a passagem do bolo fecal.

E é exatamente esta coloração esbranquiçada que dá nome ao sufixo da espécie do fungo: albicans (que vem de alba, branca).

Três coisas que você precisa saber sobre os sintomas da candidíase intestinal:

1. Em alguns casos, os sintomas associados com a candidíase intestinal podem ser sinais de outras doenças como alergias, diverticulite, doença celíaca, intolerância alimentar e síndrome do intestino irritável. Em outras palavras: são doenças que causam a candidíase como efeito colateral. Por isso, sempre tenha atenção ao que sente.

2. A doença pode afetar outras partes do corpo, como boca, pele, pênis, unhas e vagina.

3. A candidíase intestinal pode ser fatal caso não seja tratada rapidamente, caindo na circulação sanguínea e atingindo órgãos internos e outros tecidos.

Leia também:
Candidíase vaginal

Como é feito o diagnóstico?

Antes de procurar um infectologista é preciso consultar um gastroenterologista para que o diagnóstico mais preciso seja realizado.

Como toda doença infecciosa, a candidíase pode ser diagnosticada através da observação dos sintomas e da realização de um exame de sangue solicitado pelo médico.

Nele, o especialista consegue verificar se houve ou não um aumento no número de anticorpos. Afinal, o crescimento de leucócitos pode indicar a presença de uma infecção.

Já para entender se a infecção em questão pode ser uma candidíase intestinal, pode ser feito um exame coproparasitológico para pesquisar a presença de parasitas nas fezes. O procedimento também pode detectar a presença de células que indiquem a proliferação de fungos.

Outro exame que também pode indicar a presença de colônias de Candida albicans em uma análise mais aprofundada ainda é a coprocultura. E, nos casos mais avançados, as placas esbranquiçadas típicas da candidíase no intestino podem ser visualizadas através da colonoscopia.

No entanto, a realização destes exames são formas de se presumir a doença. Isso porque a Candida é um fungo que já vive no trato intestinal. Por isso, a presença do fungo no organismo não indica a doença.

A infecção fúngica só acontece quando o microorganismo se prolifera pelo intestino, prejudicando o funcionamento dele. Agora ficou fácil de entender, não é mesmo?

Candidíase instestinal: qual é o tratamento mais indicado?

Para o tratamento da candidíase os médicos geralmente costumam receitar medicamentos antifúngicos orais ou tópicos e também a recomendar a ingestão de suplementos alimentares para fortalecer a imunidade.

É claro que a dose indicada depende da gravidade do problema e também da saúde do paciente.

No caso da candidíase intestinal, o remédio oral mais receitado é o fluconazol. Já para a candidíase vaginal, cremes de uso tópico como clotrimazol ou miconazol, que devem ser aplicados na região genital.

Para complementar o tratamento indicado pelo médico de sua preferência a dica é melhorar os seus hábitos alimentares, reduzindo o consumo de açúcares e carboidratos de modo geral, além de incrementar o consumo dos nutrientes que vimos neste artigo.

Além disso, deve-se evitar o uso prolongado de antibióticos, corticóides e contraceptivos orais que facilitam o desenvolvimento das colônias do fungo.

Alternativas naturais podem completar o tratamento, como a ingestão de ácido caprílico, alho, óregano e pau d'arco.

Enquanto o consumo de iogurte natural e de probióticos favorece a reparação e o equilíbrio da flora intestinal, alimentos ricos em vitamina A, L-glutamina, ácidos gordos essenciais e queratina também devem ser bem-vindos.

Veja também:
Como tratar as principais formas de candidíase

Cuidados preventivos

Como a baixa imunidade do organismo é a principal porta de entrada para a multiplicação do fungo Candida albicans, os cuidados preventivos devem ser voltados ao reequilibrio do sistema imunológico.

Para aumentar a imunidade do seu corpo e prevenir o desenvolvimento de bactérias, fungos e vírus, é importante consumir alimentos com alto valor nutricional e cuidar da sua saúde, de modo geral.

Veja cinco dicas para prevenir a candidíase intestinal:

  1. Consuma bastante água para limpar o sistema digestivo e eliminar as células mortas.
  2. Evite consumir alimentos ricos em açúcar, carboidratos e glúten. Pois, eles alimentam o fungo já que possuem alto índice glicêmico.
  3. Inclua proteínas livres de aditivos e conservantes no seu cardápio. Isso ajuda a reduzir a velocidade da quebra de carboidratos, diminuindo a energia da Candida albicans para a sua proliferação.
  4. Mantenha a sua flora intestinal sempre em dia com o consumo de probióticos, bactérias boas que combatem a multiplicação do fungo no intestino.
  5. Consulte o seu médico sempre que sentir sintomas contínuos, incomodos ou frequentes. Afinal, a candidíase intestinal pode ter origem em uma condição não diagnosticada que leva a um quadro de debilidade física e imunológica, fazendo com que o fungo se prolifere por anos.

Reforçamos que manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente ajuda a aumentar a imunidade do organismo e a prevenir o surgimento de doenças como a candidíase intestinal. Quer saber mais sobre a importância de manter o funcionamento do sistema imunológico sempre em dia? Confira tudo o que você precisa saber sobre baixa imunidade agora mesmo.

Candidíase Oral: Guia (COMPLETO)

candidiase sapinho

Vamos a um teste rápido: você já ouviu falar mais vezes em sapinho ou em candidíase oral? Provavelmente na primeira alternativa. Acertamos?

Com alta incidência em bebês e crianças, a candidíase oral é mais conhecida como sapinho do que pelo próprio nome. Também chamada de monilíase oral, além de atingir os pequenos também acomete idosos e pessoas com baixa imunidade.

A candidíase oral é a infecção fúngica (causada por fungos) mais comum da boca. E a semelhança entre seus principais públicos é que todos eles possuem em comum um sistema imunológico sensível, ainda sendo desenvolvido ou enfraquecido pela idade ou por doenças.

A identificação de sintomas da candidíase oral também pode indicar a instalação de doenças graves no organismo. Mesmo sendo a infecção fúngica mais frequente em pessoas com AIDS, é importante não confundir a candidíase oral com a doença. Uma vez que o sapinho é uma de suas consequências e não a causa.

Para esclarecer todas as suas dúvidas sobre candidíase oral, monilíase oral ou sapinho na boca, preparamos um guia completo sobre a doença.

Atenção: antes de prosseguir com a leitura, é válido lembrar que se informar sobre a candidíase oral não descarta a consulta médica ou odontológica à profissionais especializados.

O que você vai aprender:

  • o que é candidíase oral
  • principais tipos da doença
  • quais são os sintomas
  • como se transmite
  • quais são os fatores de risco
  • tratamentos indicados

O que é candidíase oral?

A candidíase oral consiste em uma infecção fúngica na orofaringe.

Assim como outros tipos de candidíase, como intestinal e vaginal, a forma oral, na maioria dos casos, é causada pela proliferação do fungo Candida albicans. Porém, a doença também pode se manifestar a partir da multiplicação de outras espécies como Candida glabrata, Candida krusei ou Candida lusitanie.

A orofaringe está localizada logo atrás da boca, o que inclui a base da língua, as amígdalas, o palato e a parte posterior da garganta. É atingida pela candidíase oral quando, com a baixa imunidade do organismo, o fungo encontra as condições adequadas para se multiplicar. Então, assume uma forma patogênica invasiva. Em outras palavras, começa a tomar conta do corpo do hospedeiro causando infecções e outras complicações.

É importante entender que, por mais estranho que pareça, existem inúmeras bactérias e fungos vivendo pacificamente no corpo humano. Presentes na boca, na pele e em todo o sistema digestivo, eles são naturais da flora microbiana. E cooperam para o funcionamento do organismo.

Por isso, quando o sistema imunológico está saudável e forte consegue controlar a população de microorganismos sem que eles provoquem o surgimento de doenças. Aí está a importância de manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente. São pequenas atitudes que fazem uma grande diferença para o aumento da imunidade do corpo.

Já quando estamos com baixa imunidade, doenças como a candidíase oral podem aparecer rapidamente. Um sistema imunológico enfraquecido é um prato cheio para a proliferação de fungos como a Candida albicans. E quanto mais debilitado ele estiver, melhores as condições para que a manifestação do fungo se torne ainda mais perigosa.

No caso das crianças, a doença incide com uma frequência maior porque o sistema imunológico delas ainda está em desenvolvimento. Ou seja, têm o corpo mais sensível a mudanças internas e externas.

O sapinho na boca dos pequenos aparece por causa do hábito que eles têm de colocar os objetos que encontram pela frente na boca. Isso aumenta as chances de infecções, de modo geral. Mas, na candidíase oral, pode contaminar os mamilos da mãe com o fungo durante o aleitamento. Por isso, pediatras batem tanto na tecla da importância da higienização de objetos de uso pessoal como chupetas e mamadeiras.

Assim como em qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é fundamental para a cura do sapinho seja em sua forma inicial como na avançada.

A candidíase oral pode causar complicações como a perda de peso e até mesmo o estreitamento do êsofago. Portanto, ao sentir os sintomas não deixe de buscar ajuda especializada.

A doença pode se tornar fatal quando o fungo cai na corrente sanguínea, chegando ao coração ou sistema nervoso central.

Tipos de candidíase oral

Atualmente a candidíase oral se subdivide entre três grupos: eritematosas, hiperplásica e pseudomembranosa.

Eritematosas são aquelas que apresentam vermelhidão causada pela vasodilatação da pele. Hiperplásica é quando apresenta placas ou nódulos esbranquiçados que não são removíveis. Já a pseudomembranosa é a mais comum: causa manchas brancas que podem ser facilmente raspadas.

Confira quais são os quatro tipos de candidíase oral:

  1. Eritematosa aguda
    Geralmente se manifesta após a ingestão de antibióticos orais, causando dor e vermelhidão ou erupção cutânea (eritema) na língua.
  2. Eritematosa crônica
    Bastante comum quando se usa próteses dentárias como as dentaduras, provoca a vermelhidão da gengiva e não provoca dor.
  3. Hiperplásica crônica
    É caracterizada pelo surgimento de manchas brancas nas bochechas ou na língua. Sintoma que persiste, demora para desaparecer e não sai com a raspagem da placa esbranquiçada.
  4. Pseudomembranosa
    Parecida com a candidíase oral hiperplásica crônica, a pseudomembranosa também provoca manchas brancas na boca. A diferença é que podem ser facilmente removidas.

Quais são os sintomas da candidíase oral?

Com diagnóstico simples, a candidíase oral pode ser identificada tanto através das lesões que provoca na boca como quando é conhecido algum fator de imunidade baixa no paciente. Para que você entenda melhor quais são os fatores de risco que provocam a baixa imunidade, vamos falar melhor sobre eles mais adiante.

Ainda sobre a fase de diagnóstico da doença, alguns especialistas solicitam um procedimento em que raspam parte da lesão para que possam analisar no microscópio a presença do fungo.

Já em casos mais avançados, quando a doença chega ao esôfago e/ou à laringe, podem ser solicitados outros procedimentos como uma endoscopia digestiva alta com biópsia. O exame ajuda a avaliar se outras partes do organismo foram atingidas, como o estômago e o intestino delgado.

Entre os sintomas mais conhecidos do sapinho na boca estão as manchas brancas na língua e nas bochechas, que podem até mesmo sangrar. Com aspecto cremoso, de queijo ricota, elas também podem aparecer nas amígdalas, no céu da boca ou na gengiva.

Algumas pessoas relatam que sentem como se tivessem um algodão em cima da região afetada. Outras, se queixam de sentir os cantos da boca estranhos com pequenas rachaduras – sintoma comum da boqueira (queilite angular).

As primeiras lesões da candidíase oral podem não causar dor, o que faz com que muitas vezes passem despercebidas. Mas, quando evoluem, a região afetada fica dolorida e o paladar é reduzido. Em situações mais graves, quando a doença vai para a laringe ou para o esôfago, chega a causar a diminuição do apetite, dor para engolir e rouquidão.

Nos adultos, a doença costuma ser mais preocupante. Já nas crianças, geralmente não é grave e, com o tratamento adequado, desaparece rapidamente.

No caso dos bebês, muitas vezes o sapinho na boca é confundido com resto de leite materno. Porém, a diferença é que os sinais do aleitamento saem facilmente quando são removidos com a ajuda de uma gaze. Já as placas brancas características do sapinho não.

Os sintomas mais comuns entre os pequenos são: agitação, dificuldade de engolir e irritabilidade. E, se o fungo for transmitido durante o aleitamento, os mamilos da mãe, que já está com baixa imunidade, começam a coçar, a doer e a ficarem mais sensíveis. Caso verifique algum sintoma, consulte o pediatra de sua escolha.

Candidíase oral x candidíase esofágica

Quando aparece sapinho na boca, os principais sintomas, além das placas brancas, são a dor de garganta e ao mastigar e engolir.

Já na candidíase esofágica, os sintomas atingem a parte de trás do peito quando se engole. A febre baixa também pode ocorrer no início. Porém, em 50% dos casos não ocorrem sintomas.

Como se transmite o sapinho?

Essa é uma questão que sempre confunde a cabeça dos pacientes, mas de modo descomplicado a resposta é que a candidíase oral não é transmissível. Apenas o fungo é. Afinal, é a partir da baixa imunidade do corpo que o fungo se prolifera e, então, a doença se instala.

O beijo e o contato íntimo desprotegido são as principais formas de transmissão do fungo pela via oral. Como acabamos de ver, são meios que transmitem a Candida albicans e não a doença.

Na maioria dos casos, o fungo já estava adormecido no organismo. Isso porque é um dos microorganismos que colonizam a cavidade oral desde o nascimento. E, como tal, faz parte da chamada microbiota normal. Ou seja, é parte do conjunto de bactérias, fungos e protozoários que ajudam a garantir o funcionamento do sistema digestivo.

Considerado como um fungo saprófita, a Candida albicans se alimenta de matéria orgânica em processo de decomposição. Isto é, atua como uma recicladora no sistema imunológico.

Quais são os fatores de risco?

  • Alimentação inadequada, sem a quantidade suficiente de nutrientes
  • Alterações hormonais como uso de anticoncepcionais, gravidez ou menopausa
  • Alterações na mucosa
  • Alterações salivares como xerostomia (boca seca)
  • Baixa imunidade (ou imunossupressão)
  • Doenças crônicas como diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS)
  • Idade avançada
  • Ingestão excessiva de açúcar
  • Má higiene oral
  • Recém-nascidos
  • Sedentarismo
  • Tabagismo
  • Trocas de epitélio
  • Uso de antibióticos
  • Uso de drogas imunossupressoras ou pesadas
  • Uso de prótese dentária

Tratamentos indicados

O tratamento da candidíase oral pode ser orientado tanto por um clínico geral como por um dentista, visto que é uma doença que acomete a boca.

Para tratar sapinho na boca, os especialistas costumam receitar o uso de antifúgicos em gel ou líquidos e enxaguantes bucais. Um remédio geralmente indicado é a Nistatina, que deve ser consumida quatro vezes ao dia por pelo menos uma semana.

Nos casos mais brandos da doença, o uso de enxaguante bucal para buchecho já é o suficiente para combater o sapinho. Já nos mais graves, o tratamento pode ser realizado com remédios antifúngicos orais como o Fluconazol em comprimido por até duas semanas.

Para complementar o tratamento recomendado, também é preciso ter atenção a cuidados básicos de higiene oral como escovar os dentes e a língua após as refeições.

O uso de spay para a garganta deve ser evitado, porque elimina as bactérias que causam mau hálito e não a proliferação de fungos como a Candida albicans.

E em relação aos bebês, recomenda-se a higienização de chupetas, talheres e mamadeiras após o uso. O que evita a colonização de fungos. O mamilo da mãe também deve ser limpo, com o uso de um creme antifúngico após a sua limpeza.

O consumo de alimentos gordurosos ou ricos em açúcar e a ingestão de bebidas alcoólicas devem ser evitados, porque ajudam a criar as condições adequadas para a proliferação do fungo. Por isso, a dica é preferir alimentos como iogurte, gengibre, limão e salsinha. Eles ajudam a combater a multiplicação da Candida albicans.

Se preferir tratamentos caseiros, um chá indicado é o de poejo.

Em todo caso, procure incluir na sua rotina uma alimentação balanceada aliada à prática de exercícios físicos. Uma vida mais saudável ajuda o seu sistema imunológico a se manter fortalecido e a passar longe de doenças.

Ao sentir qualquer sintoma fora do comum, consulte um médico.

Afinal, fazer uma pesquisa na internet não substitui a orientação de um especialista da área de saúde. Lembramos que o nosso objetivo é apenas ajudar a informar as pessoas interessadas em combater doenças como a candidíase oral. Combinado?

Candidíase no (Homem): Tudo Que Você Precisa Saber

homem com dor

Quem ouve falar em candidíase ou em Candida geralmente associa a doença às mulheres, mas a verdade é que ela também afeta os homens.

Assim como na mulher, a candidíase no homem provoca sintomas incômodos e contínuos. Coceira, dor e vermelhidão na região do pênis são alguns deles e exigem atenção. Afinal, basta um descuido em público e a situação de coçar a parte íntima pode se tornar constrangedora.

Ao contrário do que muitos pensam, a infecção não é causada apenas por relações sexuais sem proteção. Até mesmo crianças podem desenvolver o problema.

Muitas pessoas torcem o nariz quando ouvem falar da doença, mas a verdade é que ela não passa de uma infecção causada por um fungo oportunista. Vamos falar mais sobre ele (Candida albicans) a seguir.

Para esclarecer o que é candidíase e como essa doença se manifesta nos homens, preparamos este conteúdo.

Veja só o que você vai entender sobre a candidíase no homem:

  • o que é candidíase
  • como se manifesta a candidíase no homem
  • sintomas da candidíase masculina
  • principais causas
  • quais são os fatores de risco
  • como é feito o diagnóstico da doença
  • como tratar
  • como prevenir

O que é candidíase?

A candidíase é uma infecção fúngica (causada por fungos) que se manifesta quando o organismo está enfraquecido, seja por fatores internos como externos. Mais adiante vamos explicar quais são, mas podemos antecipar que o uso de antibióticos e consumo excessivo de açúcar estão entre eles porque favorecem o desenvolvimento do fungo.

Com a baixa imunidade do corpo, o fungo Candida albicans encontra as condições adequadas para se proliferar. Então, começa a se multiplicar e a alcançar diferentes regiões do corpo como a boca, o intestino e os órgãos genitais.

O que provoca uma intensa reação inflamatória, caracterizada pelo surgimento de placas brancas. Por isso, a terminação “albicans” que vem de alba, branca.

Leia mais sobre os outros tipos de candidíase:

É interessante perceber que, em situações normais, a presença da Candida no organismo não oferece perigo à saúde. Isso porque o fungo habita naturalmente a boca, o órgão genital, a pele ou o trato gastrointestinal do ser humano desde o nascimento.

Entretanto, é considerado um germe oportunista. Basta uma pequena alteração no sistema imunológico ou na flora natural de bactérias do organismo e, pronto, o fungo começa a se reproduzir sem limitações.

Por isso, ter o fungo alojado dentro do corpo não quer dizer que alguém está com candidíase. A infecção só é caracterizada quando ocorre uma proliferação da Candida. Ou seja, quando o fungo começa a se reproduzir e ganha proporções realmente ameaçadoras dentro do corpo.

Para entender melhor sobre a diferença entre a situação normal do fungo no organismo e da infecção, considere a quantidade de fungo e a presença dos sintomas. Em condições normais, o fungo não penetra na pele. Já em anormais, pode chegar até à corrente sanguínea.

Em casos mais graves, quando o sistema imunológico está muito debilitado ou a doença é recorrente, a infecção pode atingir o sistema nervoso central.

Então, desde a prevenção ao tratamento é essencial seguir corretamente as orientações médicas. Assim, reduzem-se as chances do episódio acontecer novamente.

Lembramos que a internet é uma poderosa fonte de pesquisa sobre as principais causas, sintomas e tratamentos das doenças. Mas nunca deve substituir uma consulta médica. Combinado?

Como se manifesta a candidíase no homem?

No homem, a candidíase pode ganhar outros nomes ao atingir regiões mais específicas do aparelho genital masculino. Quando causa a infecção da glande, é chamada de balanite. Já quando atinge o prepúcio, é conhecida como balanopostite por cândida.

O fungo encontra entre a glande, cabeça do órgão, e o prepúcio, pele que a recobre, o local adequado para se proliferar: quente, escuro e úmido.

Menos comum do que a candidíase vaginal, no caso das mulheres, a candidíase no homem geralmente é causada por problemas de saúde que deixam o organismo mais vulnerável à proliferação do fungo.

Os casos mais frequentes têm como principais causas a higiene precária na região do pênis e o acometimento do organismo por doenças crônicas como a diabetes.

A infecção fúngica causada pela Candida também pode aparecer na boca (oral), no esôfago (esofagite) e na pele (intertrigo candidiásico).

Nos casos mais graves, quando se torna candidíase disseminada ou sistêmica pode atingir a corrente sanguínea e afetar os órgãos internos causando complicações gravíssimas.

Fique por dentro dos sintomas da candidíase masculina

Assadura, dor, inchaço e vermelhidão da glande são alguns dos sintomas da candidíase no homem. Também podem aparecer placas esbranquiçadas no pênis que causam ardência depois da relação sexual.

E, ainda, corrimento semelhante ao sêmen, descamação da pele, odor forte e surgimento de pequenas bolhas, feridas e úlceras. Sintomas bastante incômodos, concorda? Trazem desconforto até mesmo para o contato íntimo.

Entretanto, é importante saber que esses sintomas também são característicos de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, assim que eles surgem é recomendada a imediata busca de orientação médica adequada.

Existem pacientes que apresentam as placas brancas ou feridas sem relatarem qualquer sensação estranha. Por isso, outra dica é ficar de olho na região sempre que ela for higienizada. Isto é, todos os dias. Por mais clichê que essa recomendação pareça, ainda existem pessoas que não higienizam a região genital de modo adequado. O que favorece a proliferação de fungos e bactérias nocivas à saúde humana.

Principais causas da doença

A diabetes é a principal causa da candidíase no homem, seguida pelo HIV e lúpus. Vale lembrar, mais uma vez, que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível.

Como o fungo Candida albicans já habita o corpo humano, porém em quantidade insuficiente para causar problemas, se prolifera quando o organismo dá sinais de enfraquecimento.

Fato que comprova o motivo pelo qual bebês, freiras e pessoas que não mantém uma vida sexual ativa podem desenvolver um quadro de candidíase.

Mas, também pode ser transmitida através do contato sexual. Se a boca ou a vagina da mulher estiver colonizada pelo fungo, uma grande quantidade pode ser transmitida ao pênis.

Porém, a infecção fúngica só acontece se o sistema imunológico do homem já estiver enfraquecido. Caso esteja fortalecido, a balanite não se instala e o fungo perde as forças.

Se a doença for muito frequente é aconselhado fazer um exame de sangue para avaliação de outros problemas que possam estar prejudicando a imunidade do organismo.

Quais são os fatores de risco?

Confira quais são os fatores de risco que facilitam a proliferação do fungo Candida na região genital do homem:

  • altos níveis de estresse
  • baixa imunidade do organismo
  • desnutrição ou alimentação desequilibrada, com consumo excessivo de açúcar e gordura
  • doenças crônicas como diabetes mellitus e gripe
  • doenças imunossupressoras como HIV e lúpus
  • má higienização do pênis
  • obesidade
  • partilha de objetos de uso pessoal
  • quimioterapia
  • relação sexual sem utilização de preservativo com parceira infectada pela manifestação do fungo Candida albicans
  • tabagismo
  • uso de drogas imunossupressoras ou pesadas
  • uso de fraldas
  • uso recente de antibióticos, antidepressivos ou corticóides

Como acontece a consulta médica?

A candidíase masculina pode ser diagnosticada pelo urologista, médico especialista no sistema urinário masculino.

Para facilitar o diagnóstico, a dica é ter em mente quais são os sintomas que estão sendo sentidos e há quanto tempo apareceram. Também é fundamental informar o médico sobre o uso de medicamentos e, claro, abrir o jogo caso tenha ocorrido o consumo de drogas.

Não se esqueça que o profissional da saúde escolhido precisa ter uma visão total sobre o caso para que possa sugerir o tratamento adequado.

Como é feito o diagnóstico da doença?

Na maioria dos casos, para fazer o diagnóstico da candidíase no homem basta o médico examinar a região afetada visualmente. Ou seja, fazer uma avaliação clínica. Isso porque a região genital, quando afetada, apresenta características comuns da infecção fúngica como placas brancas, odor pronunciado e vermelhidão.

A proliferação do fungo pode ser confirmada com um procedimento de raspagem de parte da lesão. Ao analisar essa pequena amostra no microscópio o especialista consegue identificar a presença ou ausência de leveduras da Candida.

Exames de sangue podem ser solicitados, ainda, para a descoberta das causas da infecção.

Atenção: jamais se automedique, pois isso pode piorar ainda mais os sintomas da doença e complicar o quadro de candidíase peniana.

Como tratar a candidíase no pênis?

Para tratar a candidíase no homem os médicos costumam a recomendar tanto o uso de cremes como de pomadas antifúngicas de uso tópico. Entre os medicamentos mais receitados estão o Cetoconazol, Clotrimazol, Econazol, Fluconazol, Miconazol e Nistatina.

São remédios que controlam a proliferação do fungo causador da candidíase e impedem sua reprodução. Destaque para o Fluconazol que costuma a apresentar sinais de melhoria em até 24 horas (um dia).

Nos casos mais comuns, a aplicação de pomadas e antimicóticos na região genital já é suficiente para aliviar e resolver os sintomas identificados. Já quando o problema se torna recorrente, isto é, frequente, é recomendada a ingestão de medicamentos de uso oral.

O tratamento deve ser realizado conforme as orientações indicadas pelo urologista e pode durar até 21 dias, dependendo dos sintomas e, claro, da gravidade da doença.

Durante ele, é indicado preferir vestir cuecas de algodão largas para ajudar a pele a respirar e a manter o pênis seco. Roupas muito quentes, úmidas e apertadas devem ser evitadas porque favorecem a proliferação do fungo.

Outra recomendação é evitar ao máximo coçar a região. Uma vez que os cortes são causados pela comichão, facilitam a invasão do fungo à corrente sanguínea.

Para homens que têm interesse em um tratamento natural para amenizar os sintomas, a dica é fazer o uso do chá de uva-ursina. Um remédio natural que ajuda a conter a reprodução do fungo. Outras alternativas são iogurte natural e banhos de assento com vinagre.

Vale lembrar que o tratamento natural não exclui a necessidade de seguir com os medicamentos e orientações indicadas pelo seu médico.

Atenção: se a doença não for tratada adequadamente aumentam-se as chances de que a candidíase reapareça. Quando o tratamento realizado é rompido antes da hora ou feito de modo errado, a doença pode ressurgir e se tornar o que os médicos chamam de candidíase peniana recorrente.

Isso sem falar que o tratamento inadequado também pode causar uma irritação crônica da pele, causando a perda de elasticidade, o que só se corrige por meio de uma cirurgia.

Como prevenir a doença?

Para prevenir a candidíase no homem e não deixar que ela se se torne uma candidíase peniana recorrente é preciso seguir algumas orientações:

  • consumir antibióticos apenas com orientação médica
  • evitar o consumo de açúcar em excesso, assim como bebidas alcoólicas, que são considerados combustíveis da Candida
  • evitar usar roupas apertadas ou molhadas
  • fortalecer o sistema imunológico com uma dieta equilibrada
  • manter a região peniana higienizada diariamente com sabonetes suaves e, principalmente, após cada micção ou relação sexual
  • manter o corpo hidratado ao consumir pelo menos dois litros de água por dia
  • manter uma dieta saudável para potencializar a imunidade do organismo
  • não fumar
  • praticar exercícios físicos regularmente
  • usar preservativo sempre que houver relações íntimas

Atenção: ao higienizar o pênis é recomendado utilizar produtos compatíveis, visto que existem alguns que podem causar irritações e prejudicar ainda mais a flora bacteriana da pele do pênis.

Viu como com alguns cuidados em vista é possível se prevenir contra a candidíase no homem? Ressaltamos, então, que somente um médico urologista pode fornecer o diagnóstico exato da doença. Para passar longe de infecções como a candidíase, mantenha o sistema imunológico sempre fortalecido. Quer saber como fazer isso? Então, vale a pena conferir também como proteger seu organismo da imunidade baixa.

Candidíase (Recorrente): A Cura Pelos Hábitos

mulher na cama

Quem já teve candidíase sabe como os sintomas são persistentes. Mesmo com o uso de remédios antifúngicos ou pomadas de uso tópico, a proliferação do fungo Candida albicans demora para ser controlada.

Com isso, existem muitos pacientes que decidem, por conta própria, interromper o tratamento indicado pelo médico. No entanto, os sintomas podem até ser amenizados. Mas, alguns meses depois o problema volta a aparecer e ganha uma frequência bastante incômoda. Temos, então, um caso típico de candidíase recorrente, tema deste artigo.

Quando isso acontece, é comum que a pessoa se pergunte sobre o motivo pelo qual os medicamentos não resolvem o problema. O que acontece é que a reincidência da doença está diretamente relacionada com hábitos prejudiciais que, se mantidos, facilitam a proliferação do fungo.

Para ajudar você a se informar sobre quais são as principais causas e como tratar a doença, vamos explicar:

  • o que é candidíase recorrente
  • quais são os tipos de candidíase recorrente e suas principais causas
  • quais são os sintomas
  • tratamento médico para a cura da candidíase
  • como tratar candidíase com programa alimentar
  • como evitar o problema com a mudança de hábitos

O que é candidíase recorrente?

Antes de falar sobre a candidíase recorrente, que também é conhecida como candidíase crônica, é preciso entender o que é candidíase.

A candidíase, em si, é uma infecção que pode atacar diversas partes do corpo humano, como boca, intestino, pênis ou vagina, entre outras. (Candidíse Oral, Candidíase Intestinal, Candidíase no Homem).

Causada pela reprodução desenfreada do fungo Candida albicans, é mais frequente em mulheres. Porém,  também pode aparecer em homens e até mesmo em bebês ou idosos.

O fungo, em condições normais, vive desde o nascimento no sistema gastrointestinal. Dimórfico, ele se altera conforme o organismo. Por isso, se o meio está saudável e alcalino, se comporta em harmonia com o homem.

Já quando, com um desequilíbrio do sistema imunológico, o ambiente interno se torna ácido, ela se torna um agente patogênico. O que causa, então, um problema sistêmico, que pode levar a colônia do trato digestivo até o urinário, acarretando em candidíase peniana ou vaginal.

A doença pode ser causada tanto pela baixa imunidade do organismo como com o uso de antibióticos, que combatem bactérias e abrem espaço para outros microorganismos como os fungos.

E exige tratamento adequado. Isso porque quando o procedimento não é prescrito por um médico ou não é continuado pode acontecer novamente. O que é chamado de candidíase recorrente.

A candidíase recorrente é caracterizada quando um paciente sofre pelo menos três episódios da doença por ano. Se a frequência é menor que essa, ela é considerada apenas um quadro de candidíase esporádica.

Quais são os tipos de candidíase recorrente e suas principais causas?

A candidíase recorrente pode ser classificada entre dois tipos: primária (idiopática) ou secundária. Entenda melhor sobre cada um deles logo abaixo.

Candidíase recorrente primária é o tipo mais comum de candidíase e não tem um motivo aparente para explicar sua reincidência.

Já a secundária tem suas principais causas reconhecidas. O que inclui fatores de risco como doenças crônicas, como diabetes, imunossupressoras, como AIDS, reposição hormonal, uso de anticoncepcionais ou uso de cordicóides e quimioterapia.

Estima-se que cerca de 45% a 60% das mulheres que têm algum episódio de candidíase durante suas vidas terão mais de uma crise. Ou seja, a candidíase crônica. E isso pode ser explicado pela mudança de hábitos que é necessária, mas nem sempre seguida, como manter a higiene sempre em dia.

Outras causas importantes a serem consideradas para o diagnóstico da candidíase crônica são:

  1. quando uma pessoa interrompe o tratamento médico indicado quando pensa que está curada;
  2. quando a doença é causada por uma alergia, que diminui seus sintomas durante o tratamento, mas não voltam porque o problema não foi eliminado.

Afinal, os remédios receitados pelo médico geralmente atuam de modo superficial, combatendo a proliferação do fungo e amenizando os sintomas. Isto é, não acabam com a raiz do problema. E a infecção pode voltar se forem mantidas as condições que abriram as portas do organismo para a manifestação da doença.

Quais são os sintomas?

A candidíase recorrente apresenta os mesmos sintomas que outros tipos da doença, como: coceira, dor, inchaço, vermelhidão e a presença de placas brancas na região afetada. Quando acomete o aparelho genital feminino ou masculino, causa ardência durante relações sexuais ou ao urinar.

No entanto, como vimos no começo deste artigo, sua principal característica é a reincidência. Ou seja, quando aparece mais de três vezes ao ano. E, por mais que o médico receite o uso de medicamentos orais ou pomadas de uso tópico, sua eficácia já não é tão forte como antes.

É comum que apareça em pacientes que não tomaram os cuidados preventivos necessários para fortalecer o sistema imunológico.

E quando o período de infecção se prolonga, muitos indivíduos acabam sendo acometidos pela depressão. Isso porque quando se torna um agente nocivo à saúde, o fungo libera toxinas prejudiciais ao psicológico da pessoa infectada.

A doença compromete a vida sexual, uma vez que causa ardência e dor no contato íntimo, e a qualidade de vida, de modo geral.

Tratamento médico para a cura da candidíase recorrente

Assim como nos outros casos conhecidos de candidíase, quando é identificado um quadro de candidíase recorrente os médicos geralmente receitam remédios de uso oral ou tópicos. Como é o caso de comprimidos de antifúngicos e de pomadas.

Entre os mais receitados estão: Canditrat, Clotrimazol, Fluconazol, Icaden, Nistatina e Nitrato de Miconazol.

Atenção: o objetivo deste artigo é informar pessoas sobre como se livrarem dos incômodos sintomas provocados pela candidíase recorrente e jamais substituir a consulta médica. Por isso, nunca se automedique sem antes consultar um especialista como clínico geral, ginecologista, infectologista ou urologista.

Como tratar a candidíase com programa alimentar

Existem médicos infectologistas e nutricionistas que receitam um tratamento alternativo, somado ao uso de medicamentos para o combate à proliferação da Candida albicans.

Um programa alimentar para fortalecer o sistema imunológico e reduzir as condições favoráveis à reprodução do fungo. Em outras palavras, diminuir o consumo de açúcar encontrado em carboidratos e de gorduras, que são considerados alimentos para o germe oportunista.

Muitos especialistas consideram uma dieta com pouco açúcar e fermento como o meio mais eficaz para se combater a candidíase recorrente.

Mas também existem aqueles que receitam um programa alimentar em etapas, para desintoxicar o paciente. Todos, porém, tem um objetivo em comum: incluir na dieta ingredientes que alimentem bactérias para combater a proliferação do fungo.

São metodologias que utilizam substâncias corretas para cada fase do tratamento. O que ajuda a modificar a química do organismo e dificulta a sobrevivência do agente patogênico.

Isso sem falar que com o apoio de programas alimentares é possível restituir a flora intestinal, que fica desequilibrada a partir da reprodução desenfreada da Candida albicans. Contribui ainda para garantir a imunização do paciente com a alcalinidade do sangue. Condições que praticamente destroem a colônia do fungo no organismo.

Entenda melhor sobre as principais formas de tratamento para candidíase.

Como evitar o problema com a mudança de hábitos?

Além do uso correto de remédios prescritos pelo médico e da escolha do programa alimentar mais adequado, é preciso analisar também os hábitos da pessoa infectada.

Isso porque, uma solução que apresenta bastante eficácia para resolver o problema da recorrência da doença é identificar o que está facilitando a reprodução do fungo. Se isso for feito antes dos sintomas serem sentidos, maiores as chances da doença nem chegar a acontecer.

Veja algumas perguntas que podem ser feitas para um melhor entendimento sobre o caso:

  • Você está comendo alimentos ricos em açúcar ou em outros carboidratos e gorduras, em geral?
  • Sua higiene pessoal tem sido realizada todos os dias?
  • Tem usado antibióticos, anticoncepcionais, corticóides ou imunossupressores?
  • Tem consumido bebidas alcoólicas ou fumado frequentemente?
  • Teve alguma doença crônica como diabetes ou imunossupressora como lúpus?

Se a resposta for “não” para pelo menos uma das perguntas acima, é preciso rever seus hábitos alimentares e de vida. O consumo de antibióticos, por exemplo, só deve ser realizado sob orientação médica. E a higiene pessoal deve ser sempre mantida, diária.

Para prevenir a candidíase recorrente é necessário fortalecer o sistema imunológico. O que faz com que as colônias de bactérias boas (ou probióticos) aumentem e protejam o organismo contra a proliferação de outros microorganismos como o fungo Candida albicans.

Em muitos casos, pacientes culpam os médicos pelo ressurgimento da doença. É importante lembrar, no entanto, que existe uma série de fatores envolvidos para a reincidência da candidíase recorrente. E com o tratamento adequado e a mudança de simples hábitos, o problema pode ser definitivamente combatido com eficácia.

Tudo pronto para se prevenir contra a candidíase recorrente? Então, não esqueça de manter o corpo hidratado e também os exercícios físicos sempre em dia. Pequenas atitudes que ajudam a melhorar a imunidade do seu corpo e a proteger seu organismo de germes oportunistas como a Candida albicans.

Os 5 Verdadeiros Motivos Porque Os Tratamentos Convencionais Contra a Candidíase Não Funcionam

Porque Os Tratamentos Tradicionais Falham

Você já pensou porque muitas pessoas que lutam contra a candidíase tomam todos os remédios recomendados pelo ginecologista, mas a coceira e o corrimento causados pela candidíase sempre voltam?

E aconteceu comigo também. Lembro da minha última consulta quando gastei R$110 mais o valor do Fluconazol. Já tinha tentado todos os "zóis da farmácia" e minha candidíase sempre voltava.

A candidíase é uma problema de saúde com muitas dimensões e a sua solução também deve ser multidimensional para acabar com o problema na raiz e eliminar a infecção permanentemente.

Os tratamentos tradicionais geralmente falham pois só se preocupam com os sintomas que afetam as partes íntimas e não com as causas da doença.

Imagine alguém que quer emagrecer e ao invés de mudar a alimentação e praticar exercícios apenas passa um creme em sua barriga. Não vai funcionar né?

E quais são as verdadeiras causas da Candidíase?

Os Verdadeiros Culpados Pela Candidíase

Todos nós temos o fungo da cândida em nosso organismo. Mas quando ele se multiplica descontroladamente em nosso corpo os incômodos começam a aparecer.

A coceira, o corrimento, o mal cheiro, a dificuldade de ter relações sexuais estão entre os principais problemas.

São vários os fatores que podem causar a candidíase. As principais causas pelo super crescimento do fungo Candida Albicans são:

  1. Escolhas alimentares pobres e que comprometem a digestão
  2. Baixa produção de enzimas digestivas e equilíbrio ácido-alcalino impróprio
  3. Sistema imunológico enfraquecido
  4. O acumulo de toxinas no aparelho digestivo
  5. A perda de bactérias probióticas amigas

Vamos entrar em detalhes?

1 - Alimentação Pobre

junk food

Uma dieta rica em carboidratos refinados, alimentos processados e tóxicos e com poucas frutas e vegetais frescos afeta processos bioquímicos dentro das células, piora a digestão e interfere com o processo de eliminação tóxica natural do nosso organismo.

Além disso alimenta o fungo da cândida que se multiplica com o consumo de carboidratos e açúcar.

A falta de nutrição é outro fator. Nosso corpo precisa obter cerca de 40 vitaminas, minerais e nutrientes essenciais para permitir que nossas células permaneçam saudáveis.

Quando comemos alimentos processados com baixo valor nutricional, o sistema imunológico é afetado. Com um sistema de defesa enfraquecido, abrimos o caminho para a multiplicação excessiva do fungo da cândida.

2 - Equilíbrio Ácido-Alcalino Impróprio

Em indivíduos saudáveis, o estômago e o pâncreas produzem quantidades adequadas de sucos digestivos que são responsáveis pela degradação de proteínas, amidos e gorduras.

Estes sucos também criam um ambiente intestinal que dificulta a habilidade de organismos patogênicos para atingir o intestino inferior. Estes sucos gástricos destroem as células do fungo.

Quando o fígado é enfraquecido, principalmente devido à má nutrição, a produção de enzimas digestivas e ácidos naturais também fica comprometida. Isso permite que mais fungos e bactérias ruins entrem na câmara intestinal, se multipliquem e criem vários problemas dentro do seu corpo.

A excesso de acidez no sistema digestivo, geralmente devido a uma dieta rica em alimentos ácidos, é outro fator importante. Um estado de excesso de acidez faz com que o sangue fique mais espesso, criando o ambiente ideal para o crescimento excessivo da cândida.

3 - Sistema Imunológico Enfraquecido

Quando nosso sistema imunológico está enfraquecido devido a deficiência nutricional, altas concentrações tóxicas, estresse, falta de sono ou o uso de medicamentos como antibióticos e esteróides e pílulas anticoncepcionais, o corpo torna-se vulnerável a praticamente todos os tipos de doenças.

Este ambiente enfraquecido permite o crescimento excessivo da cândida criando os sintomas desagradáveis da doença.

4 - O acumulo de toxinas no aparelho digestivo

Nossa constante exposição a milhares de toxinas diariamente através dos alimentos que comemos, do ar que respiramos, das drogas que tomamos levam a acumulação tóxica no sangue, sistema linfático, rins e cólon. Isso leva a má condições de saúde a curto e longo prazos. Entre eles está o crescimento excessivo de Candida.

Você pode consumir ervas, suplementos e medicamentos para combater a infecção pelo fungo da Cândida, mas sem limpar seu sistema interno e seu aparelho digestivo, você nunca vai se livrar da Candidíase.

No momento em que você começar a limpar seu sistema interno, o processo de desintoxicação e seu sistema imunológico irão melhorar consideravelmente e junto com a digestão. Você se sentirá mais enérgico e saudável, e seu corpo será capaz de lutar e eliminar a cândida de forma mais eficaz.

5 - A perda de bactérias probióticas amigas

As bactérias probióticas que vivem em nosso trato gastrointestinal ajudam o corpo de várias maneiras a combater vírus, fungos, parasitas e bactérias perigosas. Eles aumentam o processo de digestão, quebram toxinas, açúcar e gorduras, possuem poderosas propriedades antibióticas e, o que é mais importante, ajudam a manter a cândida sob controle.

No entanto, o equilíbrio probiótico é afetado por uma série de fatores, incluindo estresse, antibióticos, pílulas anticoncepcionais e esteróides para citar alguns exemplos. Quando os números probióticos diminuem, a defesa contra a cândida diminui e o fungo começa a ficar fora de controle.

Além disso outros fatores como estresse, desequilíbrio hormonal e hábitos de higiene podem piorar o quadro da Candidíase.

Como Combater a Candidíase de Forma Natural

Os tratamentos tradicionais muitas vezes não tem sucesso pois procuram resolver apenas os sintomas e não atacam todas as causas que levam ao surgimento da candidíase.

Passar um creme ou tomar uma pílula pode não ser suficiente para eliminar a candidíase permanentemente.

O método mais indicado é uma abordagem holística onde todas as causas da candidíase são eliminadas e seu organismo recupera sua capacidade natural de manter o fungo da cândida sob controle.

Para curar a candidíase você precisa mudar seus hábitos alimentares, eliminar o excesso do fungo da cândida através de antifúngicos naturais e recuperar as boas bactérias de seu organismo.

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Autora: Camila Maia

Camila Maia é especialista em candidíase e sofreu com a doença por 3 anos até descobrir um método natural e conseguiu eliminar a candidíase em 60 dias de forma permanente e sem remédios ou pomadas.

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Se você está cansada de comprar remédios e pomadas para aliviar os piores sintomas da candidíase e ela sempre volta, está na hora de começar a utilizar alternativas naturais para se sentir livre e aumentar a imunidade do seu organismo.